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Abril
Vinte e cinco
Meu Abril
De sonhos mil
Livre me sinto
Pra viver
Falar
Dizer
Como gente
Ser quem sou
Naturalmente
Não refém
Sem amarras
Sem nada
Ninguém
A boca
A minha boca
Tapar
"E depois do adeus"
Alguns anos passados
Cinquenta
Quem no tempo
Existia
Sabe melhor
Da mudança
Do que era
O que fazia
Sentir na pele
Sua e dos seus
Doeu
E não
Não deixa saudade
Existir
Estar
Ser
Sem força
Sem esperança
Aguenta
Livre pensamento
Calado
A sete chaves
Fechado
O sentimento
E então
Eis a revolução
De cor vermelha
O cravo na mão
"Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo
É quem mais ordena
Dentro de ti
Oh cidade"
E VIVA A LIBERDADE
Fatima Ribeiro
Fotografia Google